4 de dezembro de 2009

Natal enfadonho

O Brasil é um dos campeões mundiais em extravagância natalina. Mas será que os gastos natalinos são um bom negócio para a economia do país? Será que estamos criando (e distribuindo) riqueza?

Joel Waldfogel, da universidade da Pensilvânia, defende que o Natal é uma calamidade econômica e destrói riquezas consideráveis. 


Waldfogel perguntou aos presenteados quanto disporiam a pagar pelo presente que ganharam. Conclusão: os agraciados pagariam apenas 47% do valor real do presente. 

Alguns dizem que a troca de presentes natalinos é uma maneira de mostrar nossa “riqueza” aos outros, e por isso os presentes são chatos.

Presente não é aquele que procuro há tempos, já que eu mesmo posso comprar. Espero algo que eu não sabia que queria. O verdadeiro presente é aquele que descobre nosso próprio desejo.

2 comentários:

Cláudia Varella Fagundes disse...

Bom tirando gastos, que concordo, um Feliz Natal, e um prospero ano Novo.
Fique em paz...

Roberto Sodré Azevedo (RJ) disse...

Pedro,
Você tem alguma razão em parte e, também, acho que são todos uns malucos muito sabidos e além de tudo, sabem contar dinheiro.
Eu, sempre dando meus palpites: você já pensou que todo presente tem uma grande parte do estado? Tudo tem IPI, ICMFS e os todos os CONFINS da vida? Logo, o estado leva o seu seguro, engraçado: quer você goste ou não do presente.
Será que até hoje, não está confirmado que todas estas festas comemorativas de presente para lá, presente para cá, deve ter sua origem na arte de precisar vender, dá no mesmo, na arte de precisar produzir, o estado tem que recolher o seu quinhão e daí: Opa! palavrinha santa e excitante esta tal de PIB.
Assim, natal, carnaval, dias das mães, dos pais e dia de todas as avozinhas do mundo, tem o dedo, por que não a mão inteira, do grande comércio, do judeu e de sua pátria.
Chega de palpite. Abraço e um NATAL... com presente para todos, e observe se não é pirata. Este sim, dá prejuízo danado a todos e é uma extravagância sem fim.