Há 250 anos, nos EUA e na França, foi proclamado o princípio de que, por pertencermos à mesma espécie, temos os mesmos direitos, independente de etnia, cultura, religião, gênero, berço e cor. O problema é que as forças que lutam contra a discriminação, em prol de uma sociedade de iguais, acabam, por fim, enaltecendo as diferenças.
Bom exemplo é a política de cotas (nas universidades, empregos públicos ou privados), um artifício para nos opormos à discriminação, mas que, para funcionar, exige que a gente acredite nas diferenças raciais.
As chamadas "políticas afirmativas", no entanto, também trazem compensações. Desde 1994, quando a política de cotas foi adotada nos EUA, a presença de cidadãos de todas as cores na maioria das corporações se transformou num valor compartilhado por todos, no sentido estético (a diversidade é bela) e produtivo (a diversidade é funcional). Até que se tornou natural que um negro (bacharel em Harvard, mas negro) se candidatasse ao cargo máximo do país.
13 de outubro de 2009
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2 comentários:
O sempre esperado e muito lento concilio das raças...
Nós chegaremos lá.
Como sou antenada e participativa... rssss
to realizando essa conciliação a fundo.
Tô namorando um negão rastafari, bahiano, músico e artesão!
Depois de um lourão quase sueco, agora resolvi mudar prum afrodescendente!
e to apaixonada!
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