
Caso queira escolher uma doutrina, evite as que têm menos de mil anos. Procure trabalhos de historiadores da Antiguidade ou Idade Média. Afaste-se dos livros de autoajuda, escritos por picaretas quânticos, que vendem receitas baratas de se conseguir dinheiro, amor e sexo. Procure religiões milenares, de culturas que viviam em paz com o mundo.
Imagino, por exemplo, se ao invés do cristianismo, o paganismo tivesse vencido. Será que viveríamos num mundo sem patriarcalismo, sem ódio gratuito, luta racial e, ainda assim, rico em medicina, tecnologia, sexo livre, aviões e baladas?
2 comentários:
Talvez, ou talvez aqueles que usaram a doutrina cristã para queimar homens inteligentes que ousavam fazer perguntas, usassem a doutrina pagã para queimar os mesmos homens.
A religião, assim como as ervas, é como uma arma. O problema é quem a usa.
A gente está sempre procurando caminhhos, respostas.... Vejo em S. Francisco Xavier a proliferação de "gurus" e mais "gurus", de diferentes origens, nacionalidades, rituais, valores e, muitas vezes, percebo como outra forma decisiva de consumo. E, que bom negócio!
Nossa cultura prevalente afirma que a felicidade será conseguida fora de nós; a dor, a angústia pode ser controlada com substâncias, ou emoções extremas, ou com o apoderamento de algo ou alguém.
Será que as respostas não estão próximas ao nosso Universo, ao nosso coração?
Meu pai dizia que "para conhecer o mundo damos uma volta no quarteirão". Falava em observar nos detalhes o óbvio e o cotidiano. Olhar pra dentro, no meu quarteirão.
Difícil pra mim: adoro viajar!
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