5 de julho de 2007

A arte morreu

A arte nasceu no século 15, com Renée Descartes cunhando a máxima: "penso, logo existo". Antes disso, as pessoas pintavam apenas retratos e fatos históricos, ou seja, pintavam um mundo pronto, de fora pra dentro.

Junto à máxima de Descartes, veio a chance do homem ver o mundo a partir de sua própria ótica, de dentro pra fora. Ou seja, o mundo é aquilo que pensamos dele, e cada um tem o seu. Então a arte nasceu, para representar o indizível.

A arte morreu no século 20, provavelmente nos anos 1980, com alguns suspiros, aqui e acolá, nas décadas seguintes. A arte morreu porque todas as referências se tornaram possíveis. Cessaram-se os tabus. Tudo se tornou reaproveitável. Cessaram-se os limites. Tudo podemos. Recortar, recriar, reorganizar.

A arte morreu, com cinco séculos de idade, por excesso de liberdade e Prozac.

3 comentários:

Priscila Jorge disse...

vai, muda este título. Mate a vanguarda, não a arte, a gente já discutiu sobre isso...

Lilian Ayres disse...

A televisão matou a janela....rsrsr

Anônimo disse...

Tem que ter uma engraçadinha,pra fazer um comentário lezo...Meu Deus,cresçam e apareçam,aff.Estamos falando de um assunto sério,eu ainda acho que a arte não morreu,acho que ela vai renascendo de maneira invadora e surpreerndente,aos que acreditam ela se esgotara totalmente.